Aprender a pensar é essencial; aprender a desaprender para aprender coisas novas... é imprescindível. Em reconstrução permanente!
segunda-feira, 26 de março de 2018
O Espetáculo da Vida
Desde que nascemos... um mar de sensações nos bombardeiam. E de tal forma que começamos a chorar. Antes, o útero de nossas mães era tão quentinho e protegido, mas mesmo assim já ouvíamos as vozes dela e dos que estavam ao redor. Mas havia uma barreira entre os dois mundos; quando essa barreira desmorona, a existência diz: "Bem vindo ao mundo". E então o som das vozes das enfermeiras, o clima e a temperatura, juntamente com os incômodos iniciais do processo da vida, nos invadem. Então temos que aprender a interpretar e a compreender os sons, olfatos e imagens aleatórias que se formam diante de nós. Temos que saber que a mão e o rosto da nossa mãe não são coisas diferentes dela, mas fazem parte dela. Temos que saber o que é "a mãe", mesmo que confiemos nela por instinto. Temos que aprender a falar, usar as musculaturas do corpo, a andar e a sugar o leite em seu peito. São tantas informações ao mesmo tempo... mas conforme o tempo passa e o cérebro se adapta, achando padrões de classificar tudo que existe, vamos criando percepções que virarão realidades. As percepções são as análises e organizações de todas as sensações que nos invadiram, desde que viemos ao mundo. E percebemos que até para viver... temos que aprender. "É preciso saber viver", pois existir e vegetar até uma planta sabe, ou uma bactéria no solo de Júpiter ou na galáxia de Andrômeda. Loucura não? Loucura! Loucura é saber que tudo o que sabemos hoje começou do zero... desde quando éramos um zigoto. O resultado de uma união entre um espermatozóide masculino e um óvulo feminino de uma mulher que encontrou com um homem e que tiveram um filho; talvez um filho planejado por um casal que se casou e planejou tudo. Ou talvez resultante de uma transa casual entre dois adolescentes que usaram camisinha, mas ela rasgou. Talvez porque o rapaz ou a moça não souberam como colocar, ou talvez, porque fatalidades acontecem e logo naquela vez com aquela pessoa... a camisinha falha. Quem sabe era uma Jontex, ou uma Olla. Mas quem se importa? Foi uma fatalidade. Mas será o nascimento de alguém uma fatalidade? Para quem? Para a vida que nasceu ou para a aflição do jovem inexperiente que vai ser pai e não sabe nem fritar um ovo? E por aí ou por ali... a existência vai sendo descortinada. E o filho de um acidente de camisinha furada cresce e brinca com o filho planejado e se tornam melhores amigos. Lá na frente o filho planejado não é bem sucedido quanto o seu melhor amigo que virou um empresário e pai de família. O jogo virou não é mesmo? Mas por quanto tempo? Pois desde que o mundo é mundo... os dados estão girando e a vida se revela como uma roleta russa e como um rio calmo e sereno; para quem ela se revela assim? Não sei, ninguém sabe! Alguns fingem que sabem... enquanto outros preferem não saber. Mas há os que acham que sabem. Estes são os piores, e são a grande maioria. Ou talvez todos sejamos um pouco destes três arquétipos. Então viva... sabendo que não tens controle de nada; nem do controle remoto que de repente não funciona, pois a pilha acabou! E assim se foi a ilusão do controle, em todos os sentidos. Ele foi literalmente e figuradamente um controle remoto.
#Brisador
Imagem em:
<http://www.skopjeinfo.mk/prekrasno-video-koe-go-pokazhuva-razvojot-na-bebeto-za-vreme-na-bremenosta>
Acesso: Março, 2018.
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