segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Pós-modernidade

 Que pós-modernidade é esta que estamos? Nada nunca antes eu tinha visto jamais algo assim na história da humanidade. A pós-modernidade, atual período em que estamos, é a terra das bolhas, das diversas verdades, mentiras, dúvidas, tribos, ideologias, invenções, doenças, etc. 


Nos humanizamos ou desumanizamos? "Sim e não! Talvez..." diz a pós-modernidade. Essa esquizofrênica era democrática carrega todo tipo de questionamentos, ao mesmo tempo em que nenhum! "Para que questionar?" Pensam os acomodados que só enxergam limites na vida boêmia de badaladas festas e vida consumista. "Vivemos para o capitalismo!" Confessam eles com suas vidas. Enquanto outros enraivecidos militam: "Vivemos para destruir o capital e a família patriarcal!"


Enquanto isso, o filósofo usa seu tempo tentando entender o que é o mundo... o que ele tem se tornado. Ele pensa, pensa, pensa, pensa... e não conclui nada. Pois nessa era o buraco é mais fundo... e as conclusões é que nada nunca antes visto é o que somos hoje. 


O religioso já sabe que nem merece perder seu tempo em busca de respostas... ele já as encontrou no refúgio da sua religião e da sua espiritualidade. 


E o João??? Tadinho do João. Acorda para trabalhar, passa dez horas na rua, volta para casa, mas antes disso passa na padaria para comprar pão. Ao chegar ele toma seu banho para relaxar, cuida do filho e da esposa, assiste ao noticiário que despeja notícias pontuais e pessimistas em sua mente calejada, e vai para a cama dormir para repetir o ciclo novamente de manhã cedo. 


Que porra de vida é essa? É isso a modernidade? Uma matiz de várias realidades que coexistem? Sim. Um "no land" para ninguém, mas ao mesmo tempo "o paraíso da conquista para todo aquele que se esforçar e não ser mais alguém que vai sair pela urina da história" disse o coaching Matheus. 


Entendem meus caros? A pós-modernidade é tudo e nada; a ida para Marte e a morte da Terra, através das fortes mudanças climáticas. Só nos resta viver essa loucura e no final de tudo perecermos, cônscios de que somos homens do tempo, fadados ao espírito da época e às imposições do tempo-espaço. 

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